Palpite Denmark W x Sweden W

Em meio à crescente visibilidade do futebol feminino europeu, a seleção da Dinamarca se destaca como uma força resiliente e experiente na Euro Women. Com uma trajetória marcada por consistência e talento, a equipe é liderada por nomes como Pernille Harder, cuja habilidade e liderança continuam a ser fundamentais. O elenco atual também conta com jogadoras como Signe Bruun, Nadia Nadim e Katrine Veje, que trazem diversidade de experiência internacional e versatilidade em campo. Sob o comando técnico de Andrée Jeglertz, a Dinamarca mantém uma base sólida com atletas atuando em clubes de alto nível, como Bayern de Munique, Real Madrid, Juventus e Roma. A presença de jovens promessas como Emma Snerle e Janni Thomsen reforça o equilíbrio entre renovação e tradição, consolidando a seleção como uma das mais competitivas da liga.

Com uma tradição sólida no futebol feminino europeu, a seleção da Suécia continua a ser uma referência de consistência e talento. Sob o comando experiente de Peter Gerhardsson, que valoriza inovação tática e curiosidade estratégica, a equipe mantém uma base forte e bem distribuída entre juventude e veterania. O elenco atual conta com jogadoras de destaque como Fridolina Rolfö, Stina Blackstenius e Kosovare Asllani, que formam um trio ofensivo de respeito. Na defesa, nomes como Magdalena Eriksson e Linda Sembrant garantem estabilidade e liderança. O meio-campo é reforçado por Filippa Ang

Quando duas seleções com DNA competitivo se cruzam, o jogo transcende os números. Dinamarca W entra em campo com uma sequência relativamente positiva: três vitórias e duas derrotas nos últimos cinco confrontos. Isso demonstra uma equipe capaz de manter consistência e superar adversários, mesmo em situações de pressão. O setor ofensivo liderado por Harder e Bruun tem sido crucial nesse desempenho, enquanto a solidez defensiva reforçada por atletas atuando em grandes ligas europeias oferece equilíbrio à equipe. As derrotas recentes, porém, sinalizam que, embora forte, a seleção ainda apresenta vulnerabilidades pontuais que podem ser exploradas.

A Suécia W, por outro lado, vive uma fase instável com apenas duas vitórias em cinco partidas e três reveses que deixam dúvidas sobre seu ritmo atual. A qualidade individual de jogadoras como Rolfö e Blackstenius permanece como um trunfo, mas o grupo parece enfrentar oscilações que comprometem o desempenho coletivo. Essa irregularidade pode oferecer à Dinamarca uma vantagem psicológica e tática, especialmente se conseguir neutralizar o meio-campo sueco. Ainda assim, trata-se de um clássico do futebol feminino europeu, onde tradição, rivalidade e talento equilibram as forças, e os detalhes farão toda a diferença.

Num confronto que ultrapassou expectativas táticas, a vitória de 4 a 1 da Suécia W sobre a Dinamarca W no jogo de 4 de julho de 2025 revelou uma superioridade surpreendente em campo. A seleção sueca, mesmo vindo de uma fase irregular, mostrou sua capacidade de reação com uma atuação ofensiva contundente e bem coordenada. Os setores de meio-campo e ataque funcionaram com precisão, neutralizando os principais nomes da Dinamarca e explorando com eficácia as brechas defensivas. O gol solitário da Dinamarca demonstrou esforço e técnica, mas foi insuficiente diante de uma Suécia inspirada e estrategicamente refinada.